As principais tendências do RH para 2018 que você deve conhecer

Este foi um ano de diversas mudanças notórias na forma como as coisas são realizadas dentro do departamento de Recursos Humanos. As empresas estão dando mais valor aos funcionários e reinventando a forma de fazer avaliações de desempenho, os gestores estão começando a entregar feedbacks mais efetivos e o engajamento está ganhando espaço na lista de prioridades.

O treinamento de funcionários também é uma questão que permeia as pautas do RH e, mesmo com orçamentos reduzidos, existem alternativas viáveis, como o treinamento online, por meio de plataformas que facilitam todo o processo e ainda deixam o funcionário organizar seu próprio cronograma de aprendizado.

Para 2018, a tecnologia ganha ainda mais espaço nesse segmento. O futuro do RH inclui ferramentas inteligentes que vão permitir encontrar as pessoas certas, engajar, capacitar a até mesmo substituir. Acompanhe esse artigo e conheça algumas das principais tendências do RH para o próximo ano e prepare-se para mudanças que vão gerar grande impacto nos resultados.

Inteligência artificial será aliada poderosa

A inteligência artificial está ganhando espaço em diversos segmentos, otimizando processos e facilitando o dia a dia de muitos profissionais. E, para o RH, não é diferente.

Um dos principais desafios que os gestores e profissionais de RH encaram atualmente é a necessidade de inovar processos como os de avaliação de desempenho e de sucessão de líderes. O feedback, por exemplo, ainda assusta gestores e empregados, vezes por ser aplicado de forma errônea, vezes por apresentar resultados divergentes ou sem muito embasamento. As avaliações em períodos mais curtos estão ganhando mais espaço entre as organizações, mas ainda não é o suficiente para gerar bons resultados. Em relação aos planos de sucessão, o processo também enfrenta dificuldades e, muitas vezes, profissionais incapacitados e sem perfil de liderança acabam assumindo esses cargos e gerando dor de cabeça para o RH e toda a equipe.

Para ambos os problemas, existe uma única solução. Com a inteligência artificial, é possível garantir resultados mais exatos em avaliações de desempenho, levando em conta não só os resultados em números dos funcionários, mas, também, seu comportamento e perfil. O mesmo se enquadra para os processos de sucessão de líderes, pois, para colocar a pessoa certa em um cargo de liderança, é preciso mais do que bons resultados, ela deve ter perfil compatível e saber lidar com pessoas.

Muito se fala da importância dos dados e o que eles são capazes de fazer pelas empresas, mas ainda é pouco utilizado frente ao que é possível. Com todas as informações sobre um funcionário, sistemas inteligentes conseguem identificar o potencial de cada um e entregar relatórios prontos para o gestor decidir, dentre os selecionados pelo sistema, qual o melhor candidato para ocupar o cargo de liderança.

Erros que você deve deixar no passado

Para prosperar no futuro, é imprescindível se livrar de certos hábitos que impedem o crescimento dos negócios. O primeiro deles é encarar o investimento em treinamento de funcionários como ‘mais um gasto’. A maioria dos gestores acaba deixando o treinamento em último lugar na lista de prioridades, mesmo sabendo da sua importância para o desenvolvimento profissional dos membros da equipe e para estimular o engajamento. Treinamentos não podem mais ser encarados como gasto, mas, sim, como um investimento. Ter funcionários capacitados é extremamente importante para garantir o bom trabalho e, consequentemente, melhorar os resultados. É preciso fazer com que os profissionais estejam preparados para os desafios de amanhã e o treinamento é um dos fatores mais importantes para isso.

Outro erro constante é o hábito de procurar por ideias apenas entre os executivos e C-levels, deixando de lado as sugestões dos demais colaboradores. Como dizia Steve Jobs, boas ideias podem vir de qualquer lugar, portanto, é importante dar voz a todos os funcionários. Além de aumentar as chances de ter ideias inovadoras e progredir nos negócios, isso faz com que os funcionários se sintam mais envolvidos com as ações da empresa e, automaticamente, se sintam importantes para o crescimento.

Também é importante abandonar o hábito de sempre se responsabilizar por mais tarefas. Pegar o trabalho dos funcionários para si, seja porque ele não consegue realizar a tarefa ou porque você não teve tempo para ensiná-lo, não é a solução para o problema, é a famosa atitude de ‘empurrar com a barriga’ e isso não facilita o dia a dia de ninguém. É preciso delegar tarefas e dedicar um tempo para ensinar os funcionários a fim de garantir que eles não tenham problemas futuros.

O que os gestores podem fazer para se preparar para 2018?

Todo fim de ciclo exige que seja feita uma avaliação de tudo que foi realizado. Os gestores devem olhar para todo o trabalho feito e identificar o que funcionou e o que deu errado. Observar o cenário completo, com os resultados, performance da equipe e crescimento, é uma das melhores formas de entender o que aconteceu durante o ano. Faça um exercício simples, responda a algumas questões que ajudam nesse processo de avaliação, como:

• Quais as principais realizações deste ano?
• Quais foram os principais erros?
• Quais são os principais pontos fortes e fracos dos membros da equipe?

Após fazer essa breve avaliação, é hora de estabelecer com clareza quais são os principais objetivos para o próximo ano e escalar prioridades. A dica para construir uma estratégia que devolva os resultados que a sua empresa precisa é fazer o planejamento com base nas prioridades, ou seja, você precisa montar uma lista das coisas mais importantes e partir dela começar a desenhar sua estratégia.

Também é importante realizar uma autoavaliação e identificar os próprios pontos que precisam ser melhorados. Para bons resultados nos negócios, a boa liderança é algo imprescindível e todo líder deve ter o hábito de fazer autoavaliações e estabelecer metas para si a fim de melhorar como profissional a cada dia.

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