Conheça os benefícios de um banco de dados para a cultura organizacional da sua empresa

O mercado vive a era dos dados e, no RH, os processos sofrem cada vez mais transformações devido ao crescimento do people analytics. Hoje, os dados são parte essencial de quaisquer estratégias, permitindo que executivos consigam avaliar o comportamento das pessoas com base nas informações do people analytics e identificar o que se correlaciona com o sucesso, podendo, assim, estimular determinados comportamentos. Isso gera impacto direto na cultura organizacional das empresas, podendo ser positivo ou negativo, vai depender de como os profissionais encaram essas ferramentas e como usam as informações para melhorar os processos internos.

Vivemos em uma era em que as pessoas estão no centro das atenções e têm grande importância dentro das organizações. Por muitas décadas, a força de trabalho foi administrada de forma operacional, sem levar em conta que cada colaborador tem seus desejos e expectativas particulares e sem considerar que isso poderia afetar sua performance no trabalho. Porém, esse cenário mudou, principalmente porque é necessário se manter vivo dentro de um mercado altamente competitivo e que pede cada vez mais produtividade.

E quando falamos em produtividade, os principais envolvidos são os funcionários e não basta apenas que o gestor aborde as equipes pedindo melhores resultados. É preciso um trabalho intenso para alinhar a força de trabalho aos objetivos de negócio da empresa, de forma que todos os funcionários trabalhem em prol de uma só meta, impulsionando a motivação e o engajamento. Para tornar isso possível, executivos, gestores e profissionais de RH precisam entender melhor as complexidades das relações humanas e como elas afetam o ambiente de trabalho e os resultados dos negócios. E é nesse ponto que entra o big data e o people analytics.

Uma ferramenta de people analytics atua na análise do comportamento dos profissionais no dia a dia de trabalho, enviando e recebendo e-mails, participando de reuniões, realizando tarefas, entre outros. Os dados coletados nessas análises contêm informações ricas sobre o perfil dos funcionários da empresa e ajudam os executivos e traçar estratégias e até mesmo resolver problemas que envolvam a força de trabalho. Trabalhar com uma base de dados de people analytics de forma estratégica é sair do ‘achismo’ e começar a se planejar em cima de informações sólidas.

Para que uma cultura baseada em dados realmente se instale, ela deve ser aceita e fomentada por toda a organização. Cada grupo, do produto ao marketing, vendas, engenharia e outros, deve reconhecer o valor em um dado e usá-lo para melhorar em uma base iterativa.

Como unir people analytics e cultura organizacional

Antes de pensar em como conseguir novos dados, é importante dar atenção aos dados que a empresa já tem para orientar a tomada de decisões com base em evidências. Quando os dados reforçam ou, melhor ainda, contradizem a intuição, a conversa em torno da importância de uma abordagem baseada em dados ganha mais força. Os dados podem facilitar uma visão mais ampla do negócio ou até mesmo fornecer uma medida para aspectos do negócio que se pensava ser imensuráveis ​​antes. Isso se torna uma base para as estratégias e sucesso, o que envolve muitos funcionários e executivos que acreditam e apostam em uma cultura baseada em dados. Ter executivos que acreditam no poder e na importância dos dados no desenvolvimento de uma cultura organizacional é extremamente necessário para dar mais valor a esse movimento. A chave é contar uma história com os dados para transmitir seu valor fundamental.

Tudo começa com uma boa gestão, portanto, os executivos precisam comprar o valor dos dados. Mas como fazer isso? Mostrando resultados positivos conquistados a partir de estratégias baseadas em dados. Quando decisões estão sendo tomadas em reuniões, pergunte às pessoas como elas chegaram àquelas decisões. Se não for baseado em dados, faça com que eles voltem e encontrem os dados para respaldar sua decisão. Isso tem que se tornar rotina para criar novos hábitos em um ambiente de trabalho.

É necessário estabelecer as métricas de sucesso da empresa. Quando se sabe o que está analisando, por exemplo, dados de vendas, marketing, TI, finanças, contabilidade ou sucesso operacional etc., é mais simples identificar o que realmente é importante. Para facilitar esse processo, pode-se fazer uso de plataformas que coletam os dados necessários para avaliar as métricas. Se os executivos da empresa estiverem envolvidos na implantação de uma abordagem mais voltada para os dados para medir o sucesso e tomar decisões estratégicas (e, na verdade, os números não mentem), automaticamente, isso vai se espalhar por toda a empresa.