Bem-estar é tendência na gestão de recursos humanos

Bem-estar é tendência na gestão de recursos humanos

Altas taxas de turnover são um problema em qualquer mercado de trabalho. Mesmo com a atual dificuldade de recolocação que os profissionais enfrentam, os custos com seleção, treinamento e adaptação de novos profissionais prejudicam a empresa. E a saída rápida ou o baixo rendimento desses novos contratados podem afetar diretamente a saúde financeira de uma organização. Tratar o bem-estar dos funcionários como prioridade é uma tendência crescente na gestão de recursos humanos e também ajuda a evitar o problema.

Fatores como a saúde física e emocional debilitada dos colaboradores, preocupações financeiras e altos níveis de stress também trazem impactos à produtividade, aumentando os índices de absenteísmo. Pesquisa realizada recentemente pela empresa Xerox aponta que o bem-estar dos profissionais tem um impacto de 86% no engajamento de um funcionário, afetando de forma expressiva a boa imagem da empresa como empregadora no mercado de trabalho.

Mesmo reconhecendo essas necessidades, o Brasil ainda está longe de alcançar resultados palpáveis. A pesquisa mostrou a preocupação com o bem-estar o funcionário como tendência principal na Austrália e Nova Zelândia, seguido pelo Canadá e Estados Unidos. No entanto, as empresas da América Latina são as primeiras a citar a relação entre problemas financeiros e a queda de produtividade.

 

Criar uma cultura de bem-estar é a solução

Apesar dos benefícios óbvios tanto para a organização como para o funcionário, apenas 33% das empresas americanas oferecem um programa consistente que vise o bem-estar como prioridade.  A pesquisa também apontou que 52% dos entrevistados afirmaram que falta apoio da liderança da empresa na implementação desse tipo de programa. Então, como incluir esse fator como prioridade na gestão de recursos humanos?

Para atingir esse objetivo, é importante desenvolver uma cultura forte de bem-estar. E isso deve incluir não apenas planos de saúde ou cuidados com a alimentação e exercícios físicos. O ponto de partida deve ser o relacionamento entre funcionário e chefe. Os profissionais devem sentir que tem liberdade para expor suas opiniões e ideias, e os líderes devem estar abertos para esses feedbacks. O excesso de trabalho também é um fator que deve ser considerado.

Além disso, programas de administração das próprias finanças podem contribuir muito para a saúde física e mental dos profissionais, desde o orçamento mensal até a preparação para a aposentadoria. Afinal de contas, quem trabalha direito preocupado com dívidas e contas para pagar? Problemas financeiros foram apontados como um dos maiores gatilhos para o stress e por consequência, de queda na produtividade.

Uma das prioridades de uma boa gestão de recursos humanos é encarar a mão de obra como o maior patrimônio da empresa, fazendo o possível para que os funcionários se sintam felizes em trabalhar ali e recebam apoio para seu desenvolvimento pessoal e profissional, conseguindo dar o máximo de si durante o expediente e criando um vínculo verdadeiro com a organização.

Entre as suas soluções, a Efix oferece uma plataforma – Survey Suite – que permite avaliar o clima organizacional da empresa, favorecendo a promoção das mudanças necessárias para um melhor ambiente de trabalho, mais produtivo e saudável.

Com HR Dive

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