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No último dia 22, Roberto Ventura, da Efix, publicou um artigo no jornal “O Estado de S.Paulo” sobre retenção de talentos. Acesse o link para ler o artigo, ou leia abaixo, na íntegra:

“Em tempos de empregabilidade alta e pouca gente disponível no mercado, é momento de as organizações começarem a diminuir o turnover e garantir que aqueles talentos –muitas vezes atraídos a peso de ouro – permaneçam na empresa e tragam o retorno esperado.

Comoé que se retém um talento? Engajando esse profissional com a cultura organizacional da empresa e com a importância do seu trabalho para o grupo. Em artigo publicado no ano passado, a Forbes forneceu interessante definição, que vale a pena ser citada aqui:“Engajamento é o compromisso emocional que o profissional tem com a organização em que trabalha e com seus objetivos”.

Isso significa que essa pessoa não vai trabalhar somente para receber seu salário, ou para ser promovida,mas estará mais satisfeito e envolvido com o seu trabalho se estiver alinhado com as metas da corporação. E para se engajar pessoas, é preciso ter um ambiente de fomento ao crescimento, transparente e movido pela meritocracia.

E eis aqui um bom motivo para você apostar em um programa de retenção de talentos e engajamento: uma pesquisa realizada pela Gallup e publicada em 2012 mostra uma relação direta entre o nível de engajamento dos  empregados e a performance global da organização: quanto maior o engajamento, maior é a performance da empresa. E, de acordo com a Forbes, ao menos 25% dos talentos são, na verdade, profissionais desengajados, e que planejam deixar a empresa. Como engajar esses funcionários
com alta performance e potencial para assumir desafios em outras companhias?

Há um outro aspecto importante quenão deve ser esquecido quando falamos de pessoas desengajadas dentro da empresa. Um profissional infeliz e trabalhando no piloto automático irá, fatalmente, contaminar o ambiente ao seu redor, cometer erros que podem custar caro para a organização e, até mesmo, não respeitar políticas e procedimentos importantes para racionalização de custos, por exemplo.

Para se ter uma ideia, o custo dessa falta de engajamento, no Brasil, pode ultrapassar os R$ 100 bilhões. É uma conta cara, cuja origem não pode mais ser ignorada pelas organizações brasileiras – e muitas, ainda, encaram RH como “departamento pessoal”, e não como uma área que pode, sim, trazer resultados à organização.

O primeiro passo para engajar é identificar os fatores de engajamento desses profissionais e trabalhar sobre esses pontos. Além disso, desafiá-los ao crescimento dentro de casa pode trazer bons resultados. É possível, com apoio de ferramentas tecnológicas, implantar programa de gestão de performance que estabeleça metas e objetivos individuais e corporativos vinculados a um plano de carreira bem estabelecido.

Por incrível que pareça, a maior parte dos profissionais procura por desafios, e há mais engajamento se os desafios estiverem alinhados com as metas do grupo no qual ele se insere. Muitas vezes, o salário não é o maior fator de engajamento. A empresa em que você está até pode oferecer uma remuneração alta aos melhores profissionais –mas se aposição dele na empresa não favorece que ele cresça e se desenvolva, você já tem uma boa chance de perdê-lo.

Outro aspecto fundamental é o fortalecimento da cultura organizacional da empresa, da meritocracia e da transparência. De novo: um programa de gestão de desempenho é uma solução que pode transformar o ambiente organizacional de forma radical.

A gestão do desempenho facilita o alinhamento em torno dos objetivos do negócio, e o engajamento da equipe na busca da meta da organização como um todo. E esse é o princípio do engajamento: envolver a todos em busca do mesmo sonho.

Por fim, investir em um programa de engajamento não serve apenas para reter seus talentos, mas também pode ajudá-los no seu crescimento profissional, tornando-se, assim, um investimento que beneficia tanto o profissional quanto a própria empresa.

Acima de qualquer prognóstico do cenário econômico, sua empresa precisará continuar crescendo e inovando para se manter competitiva. Para isso, uma contribuição fundamental será envolver neste projeto os promissores talentos que formam as bases da companhia.”

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