Ok, você já sabe que sua empresa precisa de uma ferramenta de gestão de desempenho, e que a área de Recursos poderá aplicar seu tempo em estratégias mais próximas do negócio, agregando valor à organização. Mas, por onde começar? Veja aqui cinco dicas para preparar sua empresa para a mudança:
1. Preocupe-se em engajar seus gestores: o mais importante, no seu projeto, é obter o aval e o comprometimento dos gestores. Com a alta gerência engajada, é muito mais fácil obter o apoio dos funcionários;
2. Chame TI à mesa: impreterivelmente você passará pela equipe de TI para poder utilizar uma nova ferramenta. É mais produtivo se um representante de TI participar do projeto, ele poderá auxiliar na análise das ferramentas e na sua implantação. Embora a maior parte das ferramentas já esteja na nuvem, ou seja, não dependem de qualquer implementação no ambiente interno da empresa, ainda há esforço de TI para sua integração com sistemas legados.
3. Estabeleça claramente seus objetivos: o que você espera da ferramenta? Otimização do processo de avaliação dos funcionários? Quais informações e análises são necessárias para suportar as suas estratégias? A ferramenta deve possuir flexibilidade para se adaptar a novos cenários futuros? Verifique quais são seus objetivos estratégicos para escolher a melhor solução – existem várias disponíveis no mercado. Opte por empresas que podem te oferecer um atendimento personalizado e que esteja de acordo com o seu negócio.
4. Envolver os colaboradores desde o início, mostrando que trata-se de uma oportunidade de crescimento profissional: ferramentas de gestão de desempenho servem também para indicar oportunidades de melhoria e necessidades de capacitação de cada colaborador. Assim, a cada período avaliativo, ficará claro para o profissional o que ele precisa fazer para desempenhar melhor, para evoluir. Sem saber como a sua performance está sendo vista, o profissional termina por repetir os mesmos comportamentos e resultados, bloqueando seu desenvolvimento na empresa. Após cada rodada de avaliação, profissional e gestor elaboram um plano de desenvolvimento individual, estabelecendo metas técnicas e comportamentais.
5. Capacite gestores e colaboradores: para que a implementação tenha sucesso, é fundamental que o processo seja transparente. Por isso, é importante que cada um (avaliador e avaliado) entenda seu papel no processo de avaliação como um todo, e não somente na hora de preencher o sistema em si. E aqui vai um ponto importante: é preciso capacitar os gestores a dar feedback, e explicar aos subordinados a importância desse item no relacionamento empregado-gestor, principalmente em empresas que não têm esse processo maduro.
O desafio atualmente é fazer que o RH entenda que ele tem um papel central nesse processo, que traz para si a responsabilidade de exigir e implantar sistemas que realmente permitam uma gestão estratégica de pessoas, se tornando cada vez mais, uma área essencial para a administração do negócio como um todo.
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