Apesar dos debates sobre as consequências da inteligência artificial, é importante lembrar que os trabalhadores olham para o futuro de maneira positiva. De acordo com pesquisa recente da Accenture Strategy, os profissionais que foram entrevistados acham que a tecnologia proporciona um impacto positivo em seu trabalho.
A tecnologia permite que colaboradores e empregados sejam dispensados de tarefas chatas e repetitivas, aproveitando suas competências e habilidades em funções mais desafiadoras, em atividades que robôs não podem desempenhar.
Além disso, a tecnologia possibilita o surgimento de ferramentas colaborativas e sociais que permeiam a economia e estão favorecendo o desenvolvimento de “ecossistemas”. Competências diferentes podem ser colocadas juntas para encontrar melhores soluções. A pesquisa da Accenture Strategy apontou ainda que 44% das empresas em alto crescimento usam equipes temporárias, e 86% aproveitam a colaboração de funcionários para melhorar sua performance.
As implicações de uma força de trabalho digitalmente habilitada é que as técnicas antigas de gestão não serão efetivas por muito mais tempo. Uma cultura colaborativa não trabalha bem com hierarquias. Velhas divisões entre departamentos precisam ser afastadas para que uma abordagem de cooperação possa crescer.
Gerenciar uma força de trabalho digitalmente habilitada e colaborativa demanda estruturas mais abertas e fluídas. Ela exige uma liderança horizontal – a habilidade de exercer influência sem autoridade formal. Esse estilo de liderança encoraja o trabalho em equipe e descentraliza a tomada de decisões.
Nesse ambiente, a gerência comunica as suas prioridades, metas e expectativas diretamente aos funcionários. Essas pessoas se unem para atender as prioridades enquanto trabalham um com o outro por meio de plataformas colaborativas.
Essas oportunidades trazem alguns paradoxos para líderes de negócios que são difíceis de reconciliar. Liderança horizontal significa comandar com complexidades crescentes enquanto guia equipes durante tarefas simples. Isso significa abrir mão de um controle muito fixo para permitir que os funcionários sejam mais criativos.
Com HR Magazine
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